Minha filha está namorando

Parece que foi ontem né? Você estava trocando a fralda da sua filha e agora com 12 anos, ela aparece com namorado. O que fazer? Proibir? Permitir? Fazer de conta que nada está acontecendo?

 

Calma, mesmo parecendo, o mundo não vai desabar sobre a sua cabeça. Agora não tem jeito, você precisa entender que o seu bebê não é mais um bebê. Ela cresceu. Sim, foi rápido demais, talvez, mas você precisa aprender a lidar com mais esta situação.

 

Quando os adolescentes se apaixonam, a tendência é que eles esqueçam de tudo e vivam em função do relacionamento. Normalmente as meninas começam mais cedo que os meninos. E elas dificilmente se interessam por um menino da sua sala de aula, ainda preocupados com futebol, coleção de figurinhas. O interesse delas certamente será pelos meninos que estão há dois ou três anos à frente.

 

Para ambos, as primeiras experiências servem de sustentação para as outras que virão. Por isso, não subestime nenhuma delas. O namoro deve ser tratado com a seriedade que ele merece. Ninguém inicia um relacionamento pensando que logo acabará.

 

Quando os pais acham que a filha é muito nova para iniciar um namoro e proíbem, eles devem ter consciência de que naquele momento esta proibição pode significar “namorar escondido”. E isso pode, inclusive, fortalecer o namoro que poderia ser passageiro. O melhor a fazer é orientar e abrir o canal de diálogo. Assim, os filhos se aproximam para um conselho ou uma troca de ideia.

Não existe uma idade certa para começar a namorar. Cada um desperta para o amor a seu tempo. Mas essa iniciação está ocorrendo cada vez mais cedo. Essa precocidade já é um costume e, apesar de não ser nociva, inspira alguns cuidados. É bom conhecer a índole do garoto e de sua família. Também é válido dar dicas de métodos que evitam doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a gravidez, como a pílula e os preservativos. A jovem não tem estrutura emocional ou financeira para manter uma criança sozinha e deve ser incentivado a cuidar da saúde. 

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